quarta-feira, 23 de junho de 2010

Projeto: Viveiro de mudas do cerrado. Recuperação ambiental como uma alternativa sustentavel para nossa região e para a vida.

Com o intuito de colaborar com o desenvolvimento sustentavel do cerrado, com o apoio de entidades municipais, projeto visa a construção de um viveiro de mudas do cerrado, no qual buscaremos, o preparo dos recipientes (sacos plástico) com terra e a inserção de técnicas de preparo e cultivo obtidos atreves de muitas pesquisas e posteriormente o plantio das sementes, obedecendo os cuidados especificos variando de acordo com as espécies.
As atividade serão realizadas com a participação de funcionarios, alunos pais e demais integrantes da comunidade onde contribuirão com a coleta de sementes, produção de mudas demais atividades para a manutenção do viveiro. As mudas produzidas no viveiro situando no Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado; possuirá um único fim, o repovoamento da região com espécies nativas do cerrado. As mesmas poderam ser doadas e utilizadas para o reflorestamento em áreas desmatadas e extintas na reserva concebida a escola, com o objetivo principal também o reflorestamento das nascentes da nossa região.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Cerrado: conhecer para conservar!

Foto: Horizontes amplos da Estação Ecológica da Serra Geral do Tocantins, vistos a partir do mirante do PE Jalapão

Nunca aprendi tanto sobre Cerrado quanto nos doze dias da viagem que fiz pelo Jalapão e Oeste da Bahia com o biólogo Cristiano Nogueira, para fazer as fotografias publicadas na matéria "Cerrado, um drama em silêncio", na edição 190 de National Geographic Brasil - nas bancas. Estou feliz que ele tenha encontrado um tempo na sua atribulada rotina de viagens para compartilhar com os leitores desse blog os seus conhecimentos sobre o Cerrado. Boa leitura!


Foto: Rio Novo, Jalapão


Texto Cristiano Nogueira*
Fotos: Luciano Candisani

Proteger o Cerrado é um dos maiores desafios globais para a ciência da biologia da conservação. O Cerrado representa ao mesmo tempo a savana mais rica em espécies e uma das maiores fronteiras de desenvolvimento em todo o mundo. Com o crescimento do agronegócio, a renda média da população no centro-oeste tornou-se recentemente a maior no país. O que pouca gente sabe é que este crescimento tem um preço. Difícil de medir em termos absolutos, pois a economia ainda não entende corretamente custos de oportunidade e o valor subjetivo dos capitais naturais.


Foto: Arara vermelha no planalto da Bodoquena

Uma das paisagens naturais mais antigas do continente sul-americano, as savanas do Cerrado abrigam uma biota bastante diversificada, fruto de um processo de interação entre as mudanças na paisagem e a evolução das linhagens biológicas. Como resultado, os padrões de diversidade e distribuição da fauna e flora do Cerrado são também bastante complexos, e precisam ser bem representados em estratégias de conservação.


Foto: Veado campeiro, planalto da Bodoquena

Embora a singularidade florística e a diversidade das paisagens naturais do Cerrado já tivessem sido reconhecidas desde os tempos dos naturalistas Martius e Saint-Hilaire, ainda no século XIX, muito do que se sabe sobre biodiversidade no Cerrado ainda vem sendo descoberto. Estudos recentes não param de revelar a grande riqueza e a diversidade da biota do Cerrado. O último inventário da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins, a segunda maior área protegida em todo o Cerrado, revelou que a área abriga um grande conjunto de espécies de vertebrados ainda não descritos pela ciência (Veja aqui, as fotos de algumas dessas espécies).


Foto: Macaco-prego, sul do Piauí

Este conjunto de novidades científicas foi descoberto no interior de uma área protegida. Mas o que dizer dos componentes biológicos na maior parcela do Cerrado, sujeitos à perda irreversível de hábitats? Como as áreas de proteção integral no Cerrado não chegam a 3% da área total da região, e mais de 70% da área original de Cerrado já foi modificada, muitas espécies podem estar sob pressão intensa da perda de hábitat mesmo antes de serem conhecidas em termos científicos básicos.


Foto: Vereda no Jalapão

Perder espécies mesmo antes de conhecer seus atributos e potencialidades gera um grave problema: a redução da quantidade de oportunidades futuras para a sociedade, pois possíveis novas descobertas medicinais, tecnológicas ou de uso direto estão sendo perdidas cada vez que uma espécie ou linhagem biológica desaparece.


Foto: Currupião em Ipê, planalto da Bodoquena

O Cerrado foi apontado no início do século 21 como uma das regiões prioritárias para a conservação da biodiversidade em todo o planeta. No entanto, esse status ainda não parece ser suficiente, tendo em vista os tímidos avanços em conservação nos últimos três anos.


Foto: Lobo Guará, Bodoquena

Temos apenas mais duas ou três décadas para optar pela destruição ou conservação de um patrimônio biológico único, que se moldou em milhões de anos. Antes que seja tarde, é preciso revelar ao Brasil e ao mundo o que se está perdendo com a devastação do Cerrado, estimulando estudos científicos sobre a diversidade e usando tais estudos como base para proteger uma parcela significativa desta que é a mais rica e ameaçada savana do planeta.


Foto: Lobinho, Bodoquena

DICAS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS.

Preparo do solo para plantio: fazer uma mistura de 3 partes de terra, para uma de areia e uma de adubo (pode ser esterco ou terra vegetal), uma proporção de 3:1:1. Quando se tem uma terra mais arenosa não há necessidade de adição da areia. Algumas espécies do Cerrado não crescem bem na presença de calcário, por isso, nesses casos, é melhor evitá-lo.

Recipientes: podem ser garrafas pet de 2 litros ou caixas de leite ou suco, furadas embaixo, ou saquinhos comprados em lojas de artigos agrícolas. Em cada um são colocadas duas a três sementes, se forem grandes, aumentando a quantidade se forem pequenas. As sementes devem ser enterradas abaixo do solo de acordo com o tamanho também, isto é, quanto maiores mais fundo são plantadas.

Cuidados: o local ideal é parcialmente sombreado. No caso de viveiros a tela regula a incidência do sol. Têm que ser regadas uma vez ao dia, na época seca.

Em escolas: cada turma pode ser organizada em grupos, e cada grupo ficar responsável por uma ou duas mudas. As tarefas de preparo da terra, dos recipientes, plantio e rega são divididas entre os integrantes dos grupos. Nem todas as mudas vingam, por isso podem ser cultivadas umas 5-10 mudas por turma.

Transplante: deve ser feito na época das chuvas, que no Nordeste é no verão e no Centro-Oeste no inverno. As covas devem ser fundas o suficiente para cobrir os cotilédones (as primeiras folhas - modificadas) e adubadas. Recomenda-se que se diminua a rega das mudas uma semana antes do transplante para que ela vá se acostumando com a falta d`água.

Tratamento das sementes

Sementes duras, com tegumento duro: escarificação mecânica com uma lima ou cortar uma ponta com tesoura de poda. Ex.: Guapuruvu, flamboyant.

Sementes oleaginosas: devem ser armazenadas em sacos plásticos para evitar a perda de água, que diminui a relação água/óleo, prejudicando a germinação. Ex. Seringueira, Baru.

Sementes recalcitrantes: sementes de frutos carnosos costumam perder a viabilidade rapidamente: tirar a polpa e lavar bem as sementes para retirar substâncias inibidoras da germinação e plantar em seguida. Ex.: Mangaba, Cagaita.

Araticum: despolpar, lavar e deixar 36 hs. em ác. giberélico 2500 ppm.

Baru: tem que cortar para germinar (7 dias). Se não cortar o fruto a germinação só ocorre em 150 dias. Armazenar o fruto intacto em saco plástico (oleaginosa).

Buriti: colher os frutos, deixar 48 hs. na água, tirar a casca e a polpa e plantar direto no local definitivo.

Guapuruvu e flamboyant: deixar 30 min. em água quente ou 2 a 3 dias em água.

Gueroba: colher os frutos maduros e plantar logo, pois a relação água:óleo diminui.

Ipês: plantar em até 6 meses depois da coleta.

Murici (Byrsonimia crassa): quebrar a casca e plantar as sementes. Muitos frutos não tem sementes viáveis.

Pequi: deixar os frutos fermentarem durante 3 meses, lavá-los retirando a polpa (não precisa tirar os espinhos), germina em 28 dias. Se for feito um tratamento com ác. giberélico 2000 ppm, a germinação ocorre em 15 dias.

Pindaíba ou Pimenta-de-Macaco: tratamento com ác. giberélico 2500 ppm.

Sucupira: somente 20% dos frutos têm sementes viáveis. É necessário quebrar a casca do fruto e lavar as sementes com água.

Teca: deixar as sementes 48 hs. em água corrente.

Tento e Tamboril: 60 min. em água quente.

Tomate: lavar as sementes em água corrente, retirando o envoltório gelatinoso sem danificá-las (pode ser em uma peneira). Depois de secas podem ser guardadas (não possuo dados precisos de quantos anos, mas já utilizei sementes de mais de dois anos e germinaram). Adubar bem a terra e transplantar as mudas, enterrando-as acima dos cotilédones (primeiras folhas modificadas). Regar diariamente. No Cerrado o melhor mês para plantio é abril, quando pode-se dosar a quantidade de água.

Bibliografia:

Anotacões da aula do Prof. RomeroTorres (FUNAPE/UFG) no Curso de Seleção de Matrizes, Coleta de Sementes e Produção de Mudas de Espécies Nativas do Cerrado - Rede de Sementes do Cerrado - Fazenda Água Limpa, Brasília/DF

Dicas de Laura Cavalieri.



A importância do Cerrado e a necessidade de recuperação

O Cerrado é considerado a Savana Tropical mais rica do mundo abrigando mais de 12 mil espécies catalogadas de plantas em seus ambientes de matas, cerrados, cerradões, áreas úmidas e campos. Destas, cerca de 5 mil espécies são endêmicas, ou seja, não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Além disso, mais de 200 espécies de mamíferos, 800 espécies de aves, 220 de répteis, 200 de anfíbios, 1200 de peixes, 800 de abelhas e mais de 10 mil espécies de insetos como borboletas e mariposas habitam o Cerrado. Sua importância hídrica também é evidente.

O Bioma abriga as nascentes das principais bacias hidrográficas brasileiras. Apesar de toda sua importância, atualmente o Cerrado encontra-se na lista dos Biomas mais ameaçados do planeta, ficando os serviços ambientais comprometidos graças ao atual modelo de ocupação, onde o Cerrado é esquecido pelas políticas públicas ambientais.

http://www.oreades.org.br/viveiro/

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O gelo derreteu.
Meu deus
O que aconteceu
O gelo derreteu, o verde já morreu
Quem sabe um dia vai voltar
Você tem parte nessa historia
Desmatou e foi embora
Talves isso possa mudar
Se nos unirmos para ajudar
Fazer alguma coisa assim
Vai por mim
Vai passar é so um temporal
Pois todos querem m ar pra respirar
Uma verdade tudo vai se acabar
Vamos parar, para o mundo voltar
Deixa que tudo pode acertar, pois ninguem pode reparar
O dano que um dia pode se aumentar, se aumentar
Esteja aonde você estiver, ajude como puder
É o nosso dever.
(Jorge e Mateus). "Traz ela de volta pra mim".
Aluna: Ludmila.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Aquecimento global aumenta casos de dengue dentre outras doenças.

Os estudiosos estão conseguindo somente agora reconhecer as repercussões do aquecimento global sobre a saúde. Um estudo realizado por 13 pesquisadores com o título "Saúde do planeta dos lugares e das pessoas", calcula que o aumento na frequência das ondas de calor acarretara em uma duplicação ou até mesmo em uma triplicação até 2050 dos casos de infarto e doenças respiratórias. Aumentará também a quantidade de pessoas afetadas pela asma, as infecções transmitidas por mosquitos, os casos de envenenamento por alimentos e as infecções virais, como a gripe aviária e a pneumonia atípica. "rápida expansão do impacto humano sobre o ambiente natural está projetando uma grande sombra sobre a saúde das gerações futuras", escreveu o autor do estudo, o professor Tony Mc Michael, da Universidade Nacional de Camberra.As investigações sobre a saúde e a medicina estão se desenvolvendo junto a muddança climática, pois, já não se podem fundamentar na mesma premissa de que o mundo natural é essencialmente constante, acrescentou o estudioso. "Hoje as ações humanas estão obstaculizando o trabalho da natureza necessitamos compreender melhor como as mudanças induzidas pelo homem sobre o clima e o ambiente global, tem efeito em nossa vida e na das próximas gerações" as alterações climaticas do planeta já entraram em pauta de varios setores da sociedade que apontam as causas e também buscam possíveis soluções para o problema. Entretanto, o desafio maior e saber como tudo isso poderá influenciar na saúde da população e dos demais seres vivos em um futuro próximo. Pesquisadores americanos mapearam as alterações climaticas do Planeta no O Atlas da Mudança Climática, lançado no Brasil pela Publifolha. Os invernos mais quentes, as alterações no volume e na quantidade de chuvas são fatores importantes para a proliferação de doenças transmitidas por insetos e por bactérias, fruto da contaminação das águas por falta de saneamento básico. Os paises mais pobres sofreram as piores consequências. Entre as doenaças ocasionadas pelas alterações climaticas está a leptospirose (provocada pela bactéria leptospira, presente na urina de ratos que pode contaminar através da pele). O Atlas de Mudanças Climáticas revela ainda que dengue e a Malaria ainda estão longe de desaparecer. Os casos de dengue cresceram em cinco estados do pais no primeiro mês de 2010. Estão em alerta o Acre, Rôndonia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goias, conforme lista do Ministério da Saúde. De acordo com boletim da Secretaria de Saúde de Goiás, foram registrados 15.241 casos da doença contra 2.530 em relação a janeiro de 2009- crescimento de 502,4%, com incidência de 1.114,9 casos / 100 mil habitantes.

Projeto: aquecimento global, mal sem cura?

Efeitos que o aquecimento global pode causar no cerrado brasileiro.Pode interferir no metabolismo de algumas plantas e animais, causando a extinção de algumas espécies ou mutações biológicas.Com o aquecimento, a vegetação fica seca rapidamente, ocasionando com mais frequência focos de incêndios.Podendo influênciar no ciclo natural da água, causando problemas não só ambientais como sociais (ex: êxedo rural).Um dos setores que mais contribui para a geração de gases do efeito estufa é a agropecuária (processo digestivo do gado liberando gás metano).A professora do departamento de Ecologia da Universidade de Brasília, Mercedes Bustamante, explicou que a alteração da cobertura vegetal para a pecuária, plantio de grãos e de cana - de - açucar facilita a liberação do carbono presente no solo e aquece o ar, já que não há a resfriamento do ar quente em trocas com a copa, das árvores. Apesar de o cerrado ser sumidouro de carbono no período chuvoso, se torna fonte durante a seca, mais ainda com os incêndios, dessa forma, avaliou a especialista, é preciso controle e monitoramento do desmatamento e das queimadas. A especialista afirmou ainda que a produção de cana também aumenta as emissões de óxido nitroso. (N2O2) outro gás do efeito estufa, produzido a partir de fertilizantes nitrogenados.Para diminuir esses efeitos, o representante da organização não governamental (TNC), Carlos Klink, ressaltou que a atividade agrícola precisa ser considerada parte do ecossistema para conciliar o uso da terra, os benefícios econômicos gerados a partir disso com a preservação ambiental.É possível conciliar agricultura e conservação com a promoção da regularização ambiental e melhores práticas.

Foto publicada no site da SEE.

Esta foto foi publicada pela Secretaria Estadual de Educação de Goiás, no Centro de Convenções de Goiânia, na 4ª Mostra de Conhecimento, Cultura e Arte e 16ª Feira de Ciências.

As belezas do cerrado, no municipio de São Miguel do Passa Quatro.

As fotos a seguir, retratam as belezas existentes do cerrado situado no municipio de São Miguel do Passa Quatro GO. Belezas estas, que se encontram de certa forma ameaçada pela ganancia do ser humano que busca lucro a qualquer custo, esquecendo das riquezas existentes neste sistema biogeografico e sua importância para assegurar a permanencia ou mesmo a existencia de uma vasta biodiversidade, por muitos ignorada e até mesmo desconhecida.










segunda-feira, 14 de junho de 2010




Projeto Cerrado: conhecer para preservar

Está no site oficial da Secretaria Estadual de Educação
11/06/2010
4ª MOSTRA E 16ª FEIRA DE CIÊNCIAS
Escola de São Miguel do Passa Quatro lança o seu olhar sobre o Cerrado Estudantes do Ensino Médio do Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado (Cealp), de São Miguel do Passa Quatro, apresentaram hoje (11), à tarde, no Laboratório de Educação Ambiental da 4ª Mostra de Conhecimento, Cultura e Arte e 16ª Feira de Ciências, o seu olhar sobre o Cerrado. Com o projeto Cerrado, conhecer para preservar, jovens do 3º ano, orientados pelas professoras Célia Aparecida da Costa, de Geografia, e Elizângela Vitor da Cunha Costa, de Biologia, mostraram os resultados de pesquisas sobre o Cerrado feitas por alunos da segunda fase do Ensino Fundamental e todas as turmas de Ensino Médio da escola. Por meio da música e de um documentário, eles falaram dos valores e da necessidade de preservação do bioma. A escola acaba de ganhar uma área de três hectares para ser usada em atividades de pesquisa e educação ambiental. A doação foi feita pela professora de Geografia Selma Martins e seu esposo Anísio Sanches. Entre as ações do projeto Cerrado, os professores e estudantes querem regularizar a área como uma unidade de conservação e traçar as metas de uso dessa unidade que, abrigando um centro de referência ou escola ambiental, poderá apoiar não só o Cealp mas todas as escolas da região de São Miguel do Passa Quatro em projetos ambientais. O projeto - Além de pesquisas e de inúmeras visitas à área que há 12 anos não sofre interferências e encontra-se em processo de recuperação, o projeto Cerrado envolve os estudantes e professores do Cealp também no plantio de espécies do Cerrado dentro e fora da escola. Na própria escola foi plantado um bosque chamado “Bosque dos Sonhos”, com árvores típicas como o jatobá, o ingá, o jacarandá, o angico, o cajuzinho e outras. Outra ação do projeto foi a criação de uma banda na escola, a Banda Cealp, que compõe e apresenta músicas que falam das belezas do Cerrado e da necessidade de novas atitudes que resultem na defesa e na proteção desse bioma. São Miguel do Passa Quatro tem cerca de 5 mil habitantes e, em pouco tempo, poderá contar com um centro de pesquisa e educação ambiental na única escola estadual do município, o Cealp.Participaram da 4ª Mostra de Conhecimento, Cultura e Arte e 16ª Feira de Ciências e assumiram o compromisso de levar adiante a luta pela preservação do Cerrado, os estudantes: Vanessa Paula, 15 anos, Gismaira da Costa Silva, 16 anos, Camila Lemes, 16 anos, Mayara Costa, 17 anos, George Costa, 17 anos e Alysson Pereira, 17 anos. Eles apresentaram o trabalho no laboratório de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação e em seguida participaram de um debate. Ao final, a estudante Camila Lemes afirmou que mesmo parecendo pequeno, o esforço do Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado é importante para despertar a consciência da comunidade para a necessidade de se preservar o Cerrado. E garantiu: “Começamos por nossa escola, nossa cidade, mas é desse jeito, agindo, que vamos adquirir conhecimento e experiência para mudarmos o que precisa ser mudado”. Camila lembrou que o modelo de desenvolvimento socioeconômico atual é destruidor, mas se cada um fizer a sua parte teremos um mundo melhor.Goiânia, 11 de junho de 2010.

Belezas do cerrado

Variedades de Especies, de Planta etc.

Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas – esses são os Cerrados, uma extensa área de cerca de 200 milhões de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país.

cerrado2.jpg (4209 bytes)

Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. Em pelo menos 2/3 da região o inverno é demarcado por um período de seca que prolonga-se por cinco a seis meses. Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta seus rios.


cerrado5.jpg (3107 bytes)

Área total:
aprox: 2.100.000 km2
http://www.portalbrasil.net/cerrado.htm.000 km2
Cerrado Segunda maior formação Vegetal Brasileira.

É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade .

Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal.O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas.

http://www.portalbrasil.net/cerrado.htm

terça-feira, 9 de março de 2010

Paródia elaborada pelo aluno Hugo Santos 3ª Série "B"

Salve a mãe natureza

Já transformou as florestas em pastos
Agora todos sofrem com o aquecimento
Há tempos atrás era lindo se ver
Hoje a poluição fazem meus olhos arder

Vamos salvar a mãe natureza
Não podemos destruir a nossa maior riqueza

Não deixarei as florestas irem embora
Vamos salvar o cerrado
Já está na hora.


(Música: Capital Inicial - A sua maneira)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Banda CEALP participa do Evento Ciranda Cultural do Cerrado

Alunos apresentam paródia sobre meio ambiente

A banda do Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado, apresenta paródias durante o evento Ciranda Cultural do Cerrado, que aconteceu na Praça Cívica em Goiânia.

Alunos assistem apresentação do projeto

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Juntos somos mais fortes - Projeto interdisciplinar

São Miguel do Passa Quatro

Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado

Professores: Célia Aparecida da Costa

Elizangêla Victor da Cunha Costa


Aquecimento Global: Um mal sem cura?


Objetivo:


Compreender o planeta Terra em suas peculiaridades, entendendo os elementos que o compõe e a importância de todos para a proliferação da vida, desde os organismos mais simples até os de maior complexidade. Lembrando que esses elementos se influenciam mutuamente, isto e, um depende do outro, alteração de um deles pode mudar todo o conjunto. Prova disto e o aquecimento global onde o “planeta Terra tem sido submetido a uma pressão superior àquela que ele pode suportar colocando em risco paises pobres e ricos igualmente.” “Faz – se necessário, uma cooperação total desses paises, pois praticamente todos poluem, alguns mais outros menos”. E preciso que cada um de nos também nos conscientizemos e façamos nossa parte, pois atitudes simples adotadas no nosso dia a dia fazem toda a diferença.

Sendo assim, nossa atenção está voltada para as questões relacionadas ao meio ambiente e atraves desse projeto queremos sensibilizar autoridades competentes no sentido de nos ajudar a legalizar a area por nos já considerada ma reserva ecologica do Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado e dentre uma série de fatores contribuira para a proteção e preservação de varias especies de animais e vegetais e que sirva de subsídio para pesquisas e aplicações de educãçao ambiental em nossa região.

Metodologia:

Atraves de pesquisas dedicadas ao conhecimento da riqueza natural oferecida pelo cerrado ao aquecimento global que afeta diretamente este imenso bioma e o torna susceptível a mudanças drasticas em seu solo, vegetaçao e na estinção de diversas especies endêmicas; fato este qeu nos preocupam no sentido de preserva - lo atraves da criação de uma reserva ambiental em que a comunidade escolar, juntamente com entinades municipais trabalhando juntos no intuito de buscar legalizar a doação da área situada as margens GO 139, entre os municipios de São Miguel do Passa Quatro e Vianópolis. Esta gleba de terra foi doada pelo senhor Anísio Sanches, esposo da professora Selma Martins Ferreira. Este terreno, encontra - se em fase de reconstituição, uma vez que, desde que a GO 139 foi pavimentada a doze anos atraz; percebemos isso de maneira clara pela parte em que se encontra as diferentes especies de plantas ali existentes, mesmo tendo sofrido com queimadas, sendo que a última aconteceu a três anos atras; os vestigios são visíveis ao analisar os troncos das árvores; lembrando que todo o ecossistema ali existente foi afetada, inclusive a comunidade microbiótica, agravando ainda mais o equilibrio ambiental naquele local.



Meta:

Com esse trabalho temos a pretensão de levar essa mensagem ao maior publico possível, pois só através de um trabalho de conscientização, poderemos amenizar esse problema que já tomou proporções gigantescas, pondo em risco o futuro do planeta Terra e consequentemente de toda a humanidade. Lembrando que cuidar do planeta Terra utilizar seus recursos de maneira sustentável responsável e dever de cada um de nos, onde o pouco que cada um fizer junto se tornara muito e decisivo para a saúde de nosso planeta, que se encontra doente diante de tanta agressão.

Culminância do Projeto: Expor os resultados da pesquisa e ter como compensação mudanças de atitude, e criar um blog informativo para assim, essa idéia poder ser compartilhada com o publico maior.

Material de Apoio.

* Jornais diversos;

* Revistas;

* Livros paradidáticos;

* Documentarios em DVD;

Culminância do Projeto.

Expor os resultados da pesquisa e ter como compensação mudanças de atitude, e criar um blog informativo para que assim essa idéia possa ser compartilhada com um público maior.

Bibliografia:

VESENTINI, José William. Geografia Geral e do Brasil. Vol: único. ed:ática 2005.

OLIVEIRA, Gilvan Sampaio de. Mudanças Climáticas: ensino fundamental e médio/Neilton Fidelis, Raquel Henriques. - Brasília: MEC, SEB; MCT; AEB, 2009;

Vamos Cuidar do Brasil: Conceitos e praticas e educação ambiental / Coordenação: Soraia Silva de Melo, Rachel Trajeber. - Brasilia construção Federal de 1988. art.225.

Plantio consciente


Os Alunos do 2º e 3º Ano "A" do Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado, desenvolveram projeto Aquecimento Global; e Cerrado: conhecer para preservar.
Como resultado do projeto várias mudas foram plantadas no bosque da escola.

Plantio Consciente

Aluna Gabriela durante exposição Feira de Ciências

Feira de Ciências CEALP -2009

As paródias a seguir foram elaboradas pelos alunos do 2º ano A e B, do Colégio Estadual Adonias Lemes do Prado e apresentadas durante a Feira de Ciências (nov/2009) a toda comunidade escolar.

Paródia: A mudança depende de nós

quem sou eu